sexta-feira, 23 de abril de 2010

Avery Fisher Hall


   Localizado na cidade de Nova Iorque, o Avery Fisher Hall é um edificio localizado no  complexo do Lincoln Center. Com cerca de 2.740 assentos, o prédio é a  tual sede da Orquestra Filarmonica de Nova Iorque. Foi construído em 1962 originalmente com o nome de Philharmonic Hall,  projeto arquitetônico do edifício é de Max Abramovitz.  É utilizado atualmente para a realização de diversos eventos, sejam eles musicais ou não. Além de concertos da Filarmônica de Nova Iorque, nele ocorrem casamentos e cerimônias de graduação das mais diversas instituições, por exemplo.

 Avery Fisher Hall. Fonte: http://mikebm.files.wordpress.com/2009/01/avery_fisher_hall.jpg. Acesso em março de 2010.


Avery Fisher Hall à noite. Fonte: http://www.youreinthepicture.com/Avery%20Fisher%20Hall%20.jpg. Acesso em março de 2010.


O entorno. Fonte: http://farm1.static.flickr.com/15/91072329_65e311d1df.jpg. Acesso em março de 2010.


O interior do Avery Fisher Hall. Fonte: http://mikebm.files.wordpress.com/2009/01/800px-avery_fisher_hall.jpg. Acesso em março de 2010.


Avery Fisher Hall. Fonte: http://openendedgroup.com/wp-content/uploads/galleries/breath/avery/avery-fisher-labeled.jpg. Acesso em março de 2010.


O entorno de Avey Fisher Hall. Fonte: http://api.ning.com/files/T3tMfpr-BgpAW8SBK-h78H7c-6mFedw2q82Jx1ZblIgH68VcN5gs4PXTySbj5kbllWqWmMpbj8D40j8XwVINOLxhY0k-n-Gk/AveryFisherHall3_PhotobyDavidLamb.jpg. Acesso em março de 2010.


     O Avery Fisher Hall corresponde à uma arquitetura modernista, horizontal, a edificação  virada para o externo que retrata uma obra limpa, de linhas retas , sem ornamentos, abolindo o estilo anterior de arquitetura, faz-se uso de novas tecnologias tais como ferro, que tornou-se funcional e decorativo ao mesmo tempo concreto e vidro que através de suas malhas aboliu as paredes grotescas de concreto em toda a edificação, com suas grandes janelas envidraçadas e sua estrutura de ferro aparente, típicas de prédios modernistas. 
     Tornou-se um exemplo petrificado das frases que representaram o modernismo tais como a do arquiteto Mies Van der Hohe de que menos é mais, e a  de Louis Sullivan em que forma é função.
    Se fizermos uma comparação a uma edificação clássica da antiguidade como exemlplo o Parthenon, podemos verificar, características comuns entre eles, como colunas, horizontalidade, homogeneidade dos materiais, solidez e ortogonalidade.

Parthenon em Atenas. Fonte: http://scrapetv.com/News/News%20Pages/Everyone%20Else/images/parthenon-and-the-acropolis.jpg. Acesso em abril de 2010.



Postado por: Daniela  

Racionalismo Italiano


"Abolir a forma natural" e com isso, "eliminar tudo aquilo que se oponha a arte pura", o seu primeiro manisfesto "de Stijl" (o estilo), fundado me 1917, procura uma realidade pura, impossível de ser reduzida e contrária ao natural, várias obras artísticas foram realozadas, já na arquitura o correram poucas construções existentes, dentre elas há a Casa Schrõder em Utrecht, de Gerrit Thomas Rietveld. Esta casa se aproxima bastasnte da arquitetura racionalista, quebrando o passado. A estética tinha de ser nova, sem influências historicistas ou pitorescas.
O racional implica na honestidade face aos materiais e às funções, a adequação dos produtos tornou0se o objetivo de trabalho de concepção. Complexo equilíbrio entre os elementos que se relacionam entre si, e se influenciam reciprocamente, apoiando a intenção estética uns dos outros, onde nada pode ser acrescentado ou retirado. Cada elemento está na sua posição e dimensão, numa relação tão íntima com os outros, por si próprio e no todo, que qualquer alteração tem por conseqüência a perturbação do equilíbrio. Uma arquitetura sem ornamentação exige a maior pureza possível, para não se tornar um racionalismo estéril, deve-se desenvolver a sedução do material nobre, a limpidez do vidro, o esplendor e os acabamentos boleados das superfícies, o brilho e a luminosidade da cor, a cintilação do aço, e assim, através de tudo o que é secundário pode-se ultrapassar a pureza clássica.





Walter Gropius: Bauhaus, Dessau. Fonte: http://karlacunha.com.br/wp-content/uploads/2009/03/bauhaus01.jpg. Acesso em abril de 2010.





Gerrit Th. Rietveld: Casa Schröder. Fonte: http://www.vivercidades.org.br/publique_222/web/media/analogiasUrb_Rietveld.jpg. Acesso em abril de 2010.



 J.J. Oud: Casas geminadas em banda. Fonte: http://homemnovoarquitecturanova.blogspot.com/. Acesso em abril de 2010.


A nova objetividade significou para a arquitetura a nitidez das formas, a pureza das superfícies, linhas direitas, ângulos retos, fachadas-cortina em vidro ou os pilotis,  para isto da-se o nome de  “assimetria equilibrada.”  A Bauhaus é um exemplo de arquitetura racionalista. 
     
       No então é bom ressaltar que a edificação não se ergue e constitui sua forma apenas partindo da funcionalidade, cabe ao arquiteto criar as linhas, os ângulos para dar o efeito racionalista.
     

Postado por: Daniela

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Construtivismo Russo

     Esse movimento foi iniciado na Rússia a partir de 1919. As principais características são o uso de cores primárias, formas geométricas, fotomontagem e tipografia sem serifa, o movimento foi inspirado pelas novas conquistas do Novo Estado Operário, deveria se inspirar nas novas perspectivas abertas pela máquina e pela industrialização servindo a objetivos sociais e a construção de um mundo socialista.
     Havia o entusiasmo pelas possibiliadades aparentemente ilimitadas oferecidas pelos arquitetos, através das novas tecnicas construtivas.  Os princípios do construtivismo transferidos para a arquitetura signficavam a modelação espacial entendida como espaço livre, com edifícios arremessando-se para o alto, com linhas verticais ou inclinadas, compostos por elementos construtivos ordenados sem transição reduzidos a formas e cores básicas, desenvolvendo a sua forma diretamente da construção e mostrando-a abertamente através das superfícies envidraçadas. 
      O termo arte construtivista foi introduzido pela primeira vez por Malevich, o construtivismo como movimento ativo durou até 1934, tanto na União Soviética quanto na República de Weimar.O construtivismo foi  de forte influência na arte moderna. As suas preposições influenciaram fortemente a arquitetura moderna.
      A Bauhaus,  o Suprematismo, o De Stijl, assim como grande parte da vanguarda russa, foram manifestações influênciadas por esse movimento.   
   Alguns projetos que se tornaram famosos: o monumento a III Internacional desenhado em 1919 por Tatlin, um edifício esculpido que deveria servor de sede e sala de congressos desta organização internacional comunista. 


Vladimir Tatlin: Monumento à III Internacionsal, 1919. Fonte: http://tumbaymonumento.wikispaces.com/file/view/tatlin.jpg/33008081/tatlin.jpg. Acessado em abril de 2010.


Obra construtivista ilustrando a vida através das máquinas. Fonte: http://evrandos.blogspot.com/2009/11/construtivismo-russo.html. Acesso me abril de 2010.



Cabeça Construtivista. Fonte: http://naoqueroficarderec.blogspot.com/. Acesso em Abril de 2010.


     "A arte torna-se instrumento de transformação social, participa da reconstrução do modo de vida e da “revolucionarização” da consciência do povo, deseja satisfazer as necessidades materiais e organizar e sistematizar os sentimentos do 
proletariado revolucionário - seu objetivo: não a arte política, mas a socialização da arte".

   

Postado por: Daniela.


EXPRESSIONISMO


           O expressionismo surgiu na Alemanha no século XX, A arquitetura expressionista se desenvolveu no clima agitado da pós guerra alemã, onde necessitando-se construir uma sociedade. A pintura e a literatura expressionista foram surgindo antes e no decorrer da 1 guerra mundial. 
           Para os arquitetos, com Primeira Guerra o cenário permitia condições onde a consciência de uma nova atitude no ambiente e a necessidade de construir, pelo efeito devastador do conflito, conduziria à utilização de materiais com diferentes finalidades e uma nova forma de definir a plástica da arquitetura em si, assim a arte expressionista tinha como características marcantes os ângulos acentuados, de contornos sombrios e as cores contrastantes – puras e ácidas – verdes, vermelhos, amarelos e negro. Expressava o sentimento do artista em relação ao momento, logo, uma visualidade subjetiva, mórbida e dramática.

 Principais arquitetos da Arquitetura Expressionista

        Apesar de inúmeros projetos terem ficado no papel, não foram poucas as visões arquitetônicas que chegaram a se concretizar. Extrapolando o dinamismo dos espaços criados pelo Jugendstil (Art Nouveau), a arquitetura expressionista rompeu de forma mais radical a estática do edifício, explorando a complexidade da iluminação e a maleabilidade dos materiais — seja através de formas cristalinas, como o pavilhão de vidro (foto 1) projetado por Bruno Taut para a Exposição do Werkbund de Colônia, ou através do teor escultural, visível no Einsteinturm de Mendelsohn.
Foto 1

Pavilhão de Vidro, Exposição Werkbund, Colônia. Bruno Taut
Fonte: http://thaa2.files.wordpress.com/2009/07/helo1.png. Acesso em: Abril/2010

Curiosidasde sobre o Pavilhão:

  • O pavilhão era uma cúpula onde se infiltrava luz que iluminava uma câmara axial disposta em sete alas e revestida com mosaico de vidro, segundo Taut, modelado segundo uma catedral gótica, em forma piramidal, a que chamava Stradtkrone, “coroa da cidade”, significando em sua forma piramidal;

  • O pavilhão de vidro é um dos maiores exemplos dessa nova idéias de transparência e da expressão;

  • Muitas vezes ele é citado pelo poeta Scheerbart em frases como ‘ A luz quer o cristal “ , “O vidro introduz a nova era” “ construir com tijolos só nos prejudica” e mostravam assim como o expressionismo tomou esse elemento como meio de expressar sentimentos e sensações, bases do próprio movimento;

  • Invelizmente nunca foi construido.
         Hans Poelzig projetou o teatro de 5.000 lugares para Max Reinhardt em Berlim, onde o interior seria uma grande cúpula cujo interior desta cúpula possui variedade infinita de ornamentos pendentes onde se confere um movimento sutilmente curvo através da cavidade da cúpula á qual estão presos, a luz lançada contra estes pequenos projetores dá uma impressão de dissolução e infinito.

Fonte:http://thaa2.files.wordpress.com/2009/07/helo2.png. Acesso em: Abril/2010
  • Fez também cenário para o filme "O Golen" (1920) a Schauspielhaus para Reinherdt ultima obre sua inteiramente expressionista.

 A torre Einstein (1919), de Erich Mendelson, também pode-se dizer como a chave da arquitetura expressionista. O edifício é concebido como bloco unitário plasmado e escavado.


Erich Mendelsohn .Berliner-Tageblatt, Berlim, Alemanha. 1921
Fonte: http://thaa2.files.wordpress.com/2009/07/helo3.png. Acesso em: Abril/2010
 
Schminke Haus, Alemanha. 1924

Fábrica Fagus, de Gropius, Alfeld/Leine, iniciada 1911

Referencias:
BENEVOLO, L. História da Arquitetura Moderna. São Paulo, 1976. 129p

O EXPRESSIONISMO NA ARTE

O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição.

Principais características:

* pesquisa no domínio psicológico;
* cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
* dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
* pasta grossa, martelada, áspera;
* técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
* preferência pelo patético, trágico e sombrio.

Principais artistas: 
          Paul Cézanne (1839-1906) - sua principal tendência foi converter os elementos naturais em figuras geométricas - como cilindros, cones e esferas – que se acentuou cada vez mais, de tal forma que se tornaria impossível para ele recriar a realidade segundo “impressões” captadas pelos sentidos.
Paul Cezanne, Five Bathers (1885-7).

         O maior precursor do expressionismo foi o pintor Vincent Van Vogh, criador de obras marcantes que tinham cores fortes, pinceladas marcadas, traços expressivos, formas contorcidas e dramáticas. Em seus quadros preocupou-se em recriar a beleza dos seres humanos e da natureza através da cor, que para ele era o elemento fundamental da pintura. Apaixonou-se pelas cores intensas e puras, sem nenhuma matização, pois elas tinham para ele a função de representar emoções.

Vincent Van Gogh, girassóis, 1888, óleo sobre tela

        Paul Gauguin (1848-1903) - Após algumas viagens a Europa, suas telas surgem carregadas da iconografia exótica do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo natural, fruto, segundo conhecidos do pintor, de sua paixão pelas nativas. A cor adquire mais preponderância representada pelos vermelhos intensos, amarelos, verdes e violetas. 


Fonte: www.ricci-arte.biz/pt/Paul-Gauguin.htm: Acesso em: Abril/2010


            Uma das obras mais marcantes do movimento foi "O Grito" (1889), pintada pelo artista Munch, que conta a história. O seu estado de espírito está bem patente nas linhas que escreveu no seu diário: Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza.

O Frito, Munch
Fonte: divadiz.com/.../uploads/2009/08/o-grito.jpg. Acesso em: Abril/2010

Postado por: Luana Jung

Bauhaus


Palavra Bauhaus marcada na fachada de seu edifício em Dessau. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus. Acesso em: abril/2010.

"A arquitetura é a meta de toda a atividade criadora. Completá-la e embelezá-la foi, antigamente, a principal tarefa das artes plásticas... Não há diferença fundamental entre o artesão e o artista... Mas todo artista deve necessariamente possuir competência técnica. Aí reside sua verdadeira fonte de inspiração criadora... Formaremos uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre o artesão e o artista. Conceberemos uma arquitetura nova, a arquitetura do futuro, em que a pintura, a escultura e a arquitetura formarão um só conjunto."


    Essas palavras são do primeiro manifesto da Bauhaus, redigido em 1919 pelo arquiteto alemão, Walter Gropius, e definem as idéias básicas dessa escola de arte e do movimento que ocorreu na Alemanha, entre 1919 e 1933.
    Em 1919, Gropius integrou duas escolas existentes na cidade de Weimar, a Escola de Artes e Ofícios, de Henri van de Velde, e a de Belas-Artes, de Hermann Muthesius, e fundou uma nova escola de arquitetura e desenho a que deu o nome de Staatliches Bauhaus (Casa Estatal de Construção).
    A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura. Sendo uma das primeiras escolas de design do mundo, reuniu importantes criadores de vanguardas, que deixaram diretrizes estéticas que prevaleceram em todo o mundo durante o século XX.




    A Bauhaus combatia a arte pela arte e estimulava a livre criação com a finalidade de ressaltar a personalidade do homem. Mais importante que formar um profissional, segundo Gropius, era formar homens ligados aos fenômenos culturais e sociais mais expressivos do mundo moderno. Por isso, entre professores e alunos havia liberdade de criação, mas dentro de convicções filosóficas comuns.
    O método da escola consistia basicamente em introduzir os estudantes aos princípios da forma, instruí-los no trabalho com materiais, cores e texturas, orientá-los no estudo de obras pictóricas e sobretudo procurava estimular a livre criatividade, para tanto não se ensinava história durante os primeiros anos de aprendizado, porque acreditava-se que tudo deveria ser criado por princípios racionais ao invés de ser criado por padrões herdados do passado. Só após três ou quatro anos de estudo o aluno tinha aulas de história, pois assim não iria influenciar suas criações.


A catedral, de Lyonel Feininger, xilogravura que ilustrou o 1º manifesto da Bauhaus. Fonte: http://artemodernafavufg.blogspot.com/2009/07/artistas-da-bauhaus.html. Acesso em: abril/2010.


    No ensino havia uma participação conjunta de artistas, mestres de oficinas e alunos. Para Gropius, a unidade arquitetônica só podia ser obtida pela tarefa coletiva, que incluía os mais diferentes tipos de criação, como a pintura, a música, a dança, a fotografia e o teatro. A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial.


Oficina de metal na Bauhaus. Fonte: http://tipografos.net/bauhaus/oficinas-bauhaus.html. Acesso em: abril/2010.


    Um dos objetivos principais da Bauhaus era unir artes, produzir artesanato e tecnologia. A máquina era valorizada, e a produção industrial e o desenho de produtos tinham lugar de destaque. Apesar de impessoal e severa (bastante geométrica), possuía um elevado refinamento de formas e linhas, resultante de certa forma, do ideal de economia dos materiais, que exigia um profundo conhecimento de suas possibilidades.
    O estilo é resultado do pensamento dos professores, recrutados, sem discriminação de nacionalidade, entre membros dos movimentos abstrato e cubista e é definido por produtos despidos de ornamentos, porém com atributos artísticos, funcionais e econômicos, cujos protótipos saíam de suas oficinas para a execução em série na indústria.




    O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitetura, sendo que nessa foram desenvolvidos planos para construir casas populares baratas, com jardins e espaços comuns, a partir de edificações compactas, modernas e funcionais. Mas também havia espaço para outras expressões artísticas: a escola publicava uma revista chamada Bauhaus e uma série de livros chamados Bauhausbücher.


Capa da revista Bauhaus, edição de Março de 1928, Na capa, várias personalidades da Escola Estatal. Fonte: http://tipografos.net/bauhaus/oficinas-bauhaus.html . Acesso em: abril/2010.


    O exílio de grandes nomes da Bauhaus devido ao nazismo, acabou por levar a influência do design alemão para os EUA, de onde espalhou-se para o resto do mundo.
    Atualmente a Bauhaus, mesmo após quase 90 anos se mantém como uma das melhores universidades na Alemanha, lecionando sobretudo no ramo da arquitetura, mas estando também integrada a outros pólos de ensino de artes. O seu ensino continua baseando-se muito na experimentação prática de ideias e na realização de seminários e workshops para confrontar conhecimentos.
    A Bauhaus apesar de remeter ao Arts and Crafts, opunha-se as suas concepções, que eram contrárias a revolução tecnológica e a produção em série. Também se opunha ao estilo Art Nouveau, por prevalecer neste, a decoração e a estética, diferentemente da Bauhaus que é despida de ornamentação e valoriza também muito a funcionalidade.
    No Brasil, centros de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro tiveram muito de sua arquitetura art-déco influenciadas pelas idéias da Bauhaus. E a modernidade da arquitetura de Brasília também deve muito ao pioneirismo da escola.


Alguns artistas que fizeram parte do movimento foram:

Oskar Schlemmer,
Paul Klee,
Wassili Kandinski,
László Moholy-Nagy,
Ludwig Mies van der Rohe,
Josef Albers e
Marcel Breuer.


Alguns dos docentes mais importantes que leccionaram na Bauhaus. Fonte: http://tipografos.net/bauhaus/mestres.html. Acesso em: abril/2010.



"A técnica não necessita da arte, mas a arte necessita muito da técnica."
(Frase emblema da Bauhaus).


E fica a pergunta, que gostaríamos que todos reflitam e postem seus comentários a respeito:
É compreensível a decisão de não se ensinar história na Bahaus para não influenciar na criatividade? Será que essa teoria de não ensinar história nos primeiros anos da faculdade, poderia também ser usada atualmente?


Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus
http://www.pitoresco.com.br/art_data/bauhaus.htm
http://facesofdesign.com/event/bauhaus-conceptual-model
http://www.bauhaus.de/
http://www.mitologica.com.br/joomla/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=91
http://artemodernafavufg.blogspot.com/2009/07/artistas-da-bauhaus.html
http://tipografos.net/bauhaus/mestres.html

Para saber mais sobre a Bauhaus, acesse: http://architeoriahistoriaaa.blogspot.com/



Postado por: Kellyn

domingo, 18 de abril de 2010

CUBISMO

                                                     CUBISMO ARQUITETURA

     O cubismo foi uma revolução estética para a arte ocidental. O movimento cubista começou em 1907 e ganhou esse nome porque retratava na estrutura das figuras humanas e de objetos, formas geométricas, como cubos e cilindros. Seus principais focos de resistência foram as artes decorativas e arquitetura do século XX.
     O cubismo rompeu com várias características da arquitetura renascentista, com a continuidade espacial, com a aproximação do interior e exterior e com a associação espaço-tempo. Inovou e radicalizou uma forma de expressão arquitetônica. A influência cubista contribuiu imensamente para a evolução da arquitetura mundial.


Pavillon Suisse, construção de Le Corbusier de 1932, em Paris. Fontes das imagens: http://www.galinsky.com/. Acesso em: Abril 2010












                                                                       HISTÓRIA CUBISMO

       O Cubismo ocorreu entre 1907 e 1914, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque.
       Nele tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando todas as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.
Historicamente o Cubismo se dividiu em duas fases: Cubismo analítico e Cubismo Sintético
      Analítico,também conhecido como Zaughne até 1912, onde a cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege, era moderada e as formas eram predominantemente geométricas e desestruturadas pelo desmembramento de suas partes equivalentes, ocorrendo, desta forma, a necessidade de não somente apreciar a obra, mas também de decifra-la, entender seu significado.

                               
Amadeo de Souza-Cardoso. Fonte: www.bemhaja.com/bemhaja/images/amadeo.jpg. Acesso em, Abril/2010
       
      A partir de 1912, surge o Cubismo Sintético, onde as cores eram mais fortes e as formas tentavam tornar as figuras novamente reconhecíveis através de colagens realizadas com letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal, até objetos inteiros nas pinturas e com pequenas partes de jornal. Também reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou tornar as figuras novamente reconhecíveis. Essa inovação pode ser explicada pela intenção dos artistas em criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também no observador as sensações táteis.

Três Músicos obra de Pablo Picasso. Fonte:www.enciclopedia.com.pt/articles.php?article. Acesso em Abril 2010.

                                                                                                                                      Dica livro: Picasso autor Gilles Plazy

    Principal escultura "O CAVALO" de Duchamp-Villon ele é considerado um dos primeiros escultores cubistas e realizou uma tentativa de conceituação da escultura cubista, relacionando-a à arquitetura.

A peça em bronze "O Cavalo", com seu efeito dinâmico, é um bom exemplo de sua obra, o artista sintetiza o cruzamento de um cavalo, símbolo de poder, com uma peça de maquinaria. As curvas e a forma de um casco na base assemelham-se às formas do animal, ao passo que os elementos angulares se parecem com equipamento industrial.

O Cavalo de Duchamp-Villon. Acesso: Abril 2010. 

Postado por: Luana Jung

De Stijl

    O De Stijl ("O estilo", em neerlandês) foi um movimento estético que influenciou fortemente o design e as artes plásticas. Começou oficialmente nos Países Baixos em 1917, quando Mondrian, Van Doesburg e o arquiteto Bart van der Leck lançaram a revista que deu nome ao movimento, também chamado de Neoplasticismo. Tendo Van Doesburg como editor, a revista, de tiragens pequenas mas importantes, foi uma forma de manifesto dos artistas, que apresentavam idéias e teorias sobre essa nova concepção artística.


Exemplo da revista De Stijl, Letterklankbeelden, projeto gráfico de Theo van Doesburg. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/De_Stijl. Acesso em: abril/2010.

    Foi um dos grandes marcos da arte moderna, o “mais puro dos movimentos abstratos” e durou menos de quinze anos, contudo sua influência está presente até hoje, especialmente nos campos da pintura e arquitetura.
    Arrancando a pintura do campo da representação e abraçando o abstracionismo total, objetivando a síntese das formas de arte, o De Stijl caracterizou-se pelo fervor quase religioso de seus partidários, que acreditavam existir leis que regem a expressão artística e que viam em sua arte um modelo para relações harmoniosas julgadas possíveis para indivíduos e sociedade.



Piet Mondrian, Auto- retrato, 1942. Fonte: http://www.mondrian.kit.net/inconteudo.htm. Acesso em: abril/2010.

    O movimento teve seu auge entre os anos de 1921 e 1925, quando Theo Van Doesburg, propagandista brilhante, convidou artistas de toda parte para participar do De Stijl, e, também fez diversas palestras pela Europa que intensificaram a tendência idealista entre os mestres da famosa escola alemã de desenho industrial, a Bauhaus, onde ele chegou a lecionar, internacionalizando o movimento.
    Porém em 1925, o De Stijl já mostrava sinais de desgaste, não tendo se renovado e com muitos artistas procurando novos caminhos. Neste ano, Piet Mondrian renunciou publicamente ao movimento, ao entrar em conflito com Van Doesburg acerca do rumo teórico a ser seguido – Mondrian condenava o uso de linhas diagonais que Van Doesburg passou a fazer, já que o ângulo reto era um dos pilares fundamentais de sua teoria neoplástica.
    Em 1928, a revista De Stijl finalmente parou de circular, após alguns anos de publicação interruptas, fazendo com que muitos estudiosos apontassem-no como o ano final do Neoplasticismo. Todavia, devido a devoção persistente de Theo Van Doesburg, alguns especialistas afirmam que a dissolução só ocorreu em 1931, ano da morte do pintor.
    Ao injetar sólido embasamento teórico em suas obras – pinturas, construções, esculturas, entre outros – os Neoplasticistas radicalizaram e renovaram a arte moderna. O modo neoplástico de encarar a arte é sentido até os dias de hoje em inúmeras áreas.
No campo da pintura, Mondrian foi um dos maiores pintores do século XX, influenciando múltiplas gerações e correntes abstratas contemporâneas. Suas composições únicas, imediatamente reconhecíveis, entraram no imaginário popular e foram apropriadas pela indústria cultural, sendo que atualmente pode-se observar a grande profusão de objetos não necessariamente relacionados à arte, que imitam as famosas composições de Mondrian. Seu apelo visual extremamente peculiar explica porque ele tornou-se um ícone muito maior do que seus companheiros no De Stijl, superando até mesmo a fama do próprio movimento.



Composição com vermelho, amarelo e azul, 1921, óleo sobre tela, 40 X 35cm. Coleção Haags Gemeentemuseum, Haia. Fonte: http://www.mondrian.kit.net/inconteudo.htm. Acesso em: abril/2010.

    Nas palavras de Israel Pedrosa: “(...) a abstração de Mondrian, iniciada em 1911, tenderia progressivamente para a precisão geométrica, dando origem ao Neoplasticismo, difundido pela revista “De Stijl” a partir de 1917. A simplicidade rítmica das formas de Mondrian, que se baseava em verticais e horizontais formando retângulos sempre próximos da divisão áurea, corresponde à mestria do emprego das três cores primárias, juntamente com o branco, o cinza e o preto. Os exemplares mais representativos desta fase são os da série Broadway-Boogie-Woogie (1942-1943), em que transparece a adoção das proposições de Malevitch e do ex-professor da Bauhaus, Josef Albers (1888).” Para Mondrian, a Natureza como se apresenta, não lhe serve de matéria-prima para a realização de suas obras, assim como a diagonal repele o equilíbrio da horizontalidade-verticalidade, não devendo ser adotada.

Broadway Boogie-Woogie,1942-43. Fundação Escher,Haags Gemeentemuseum,Haia. Fonte: http://www.mondrian.kit.net/inconteudo.htm. Acesso em: abril/2010.

    Na arquitetura e desenho industrial, a influência do De Stijl talvez tenha ido mais longe ainda. Com o intercâmbio entre o movimento e a Bauhaus, o ideal neoplástico tornou-se imensamente popular, com produção e consumo em escala industrial de infindáveis peças diretamente inspiradas nessas propostas do grupo holandês, que adquiriram um caráter ‘moderno’, voltado para o futuro. Até hoje, obras como a Poltrona de Rietveld são imediatamente associadas a uma atitude voltada para o futuro, sendo comum ver até mesmo em filmes de ficção científica cenários recheados de elementos neoplásticos como forma de realçar o aspecto futurista do ambiente.





Rietveld, Red and Blue Chair, 1998. Fonte: http://char.txa.cornell.edu/art/decart/destijl/decstijl.htm. Acesso em: abril/2010.

    O mais importante desse grupo eram suas idéias, pois conseguiram construir muito poucos de seus projetos. Uma exceção importante, que é a mais completa realização estética do De Stijl, é a Schröder House, projeto de Rietveld, que planejou também o mobiliário e a decoração desta.



Casa Rietveld Schröder, Património Mundial da UNESCO. Fonte: http://www.mondrian.kit.net/inconteudo.htm e http://pt.wikipedia.org/wiki/De_Stijl. Acesso em: abril/2010.

    A filosofia do De Stijl baseava-se o funcionalismo e na ortogonalidade dos planos, sendo que toda a decoração de superfície, exceto a cor devia ser eliminada, e só os tons primários, além do preto e branco deveriam ser permitidas.
    O legado do De Stijl se faz presente até em áreas insuspeitas e improváveis como a música pop – em 2000, o duo americano de blues-rock White Stripes lançou um álbum denominado De Stijl, cuja capa é composta por uma foto dos integrantes em um ambiente diretamente inspirado pelo movimento holandês – blocos lisos vermelhos e brancos e hastes pretas.


A seguir confira um vídeo sobre a Casa Schroder.

 

Fontes: http://www.mondrian.kit.net/inconteudo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/De_Stijl
http://char.txa.cornell.edu/art/decart/destijl/decstijl.htm (Acessos em abril/2010).


Postado por: Kellyn

Futurismo



Os adaptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus exaltavam também a guerra e a violência, eles acreditavam que as guerras era uma forma de higienizar o mundo. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel mas sim captar a forma plástica e a velocidade descrita pelo elemento no espaço. Como podemos visualizar na imagem abaixo:


automovel + Velocidade + luz. De Giacomo Balla.


No primeiro manifesto futurista de 1909, o slogan era " Les mots en liberté " (liberdade para as palavras) e levava em consideração o design tipográfico da época, especialmente em jornais e propagandas.
 

                                        

Nesta obra de Marinetti, percebemos a liberdade e desconstrução tipográficas - desiquilibrio de tamanhos, formas e posição das letras e das palavras, criando uma composição tipográfica livre, mas com o intuito de sempre expressar algo, neste caso sua manifestação contra a uma sociedade tradicional da época. 
Uma das propostas do futurismo foi a divisão de cor. Os futuristas aspiram à captação de um instante preciso na tela, uma soma de momentos que em conjunto constroem uma ação.

Influência do Futurismo Nos dias atuais:

Os futuristas tiveram uma enorme influência particularmente sobre a cinética e a atual pop arte.  Até então ninguém além dos futuristas tinham dado atenção para os ruidos do mundo caótico que emergia das grande metrópoles modernas. Os efeitos estéticos da iluminação feérica, o movimento, o barulho das maquinas, o movimento dos trens, do aeroplano, dos arranha-céus, o corre-corre das multidões, eram motivos para inspiração. Pode-se afirmar que o futurismo colocou a estética como uma das preocupações principais, tanto é que os bens de consumo, os automóveis (especialmente), telefones e outros procuram conciliar gradativamente uma utilidade e funcionalidade com beleza, ao ponto de nos dias de hoje o público extasiar-se esteticamente numa exposição de carros, mas poucas vezes numa galeria de artes plásticas, por exemplo.

Influências do futurismo nos dias de hoje:

Carros:






Bicicletas:



Telefones:




E na Arquitetura:








Objeto Futurista:
Nosso objeto foi baseado nos princípios futuristas, que se caracterizam pelo movimento, dinâmica, fluidez, irregularidade e tons pastéis.
A escolha da fixação do objeto no corredor foi pelo motivo de ser um lugar de passagem, onde o fluxo de pessoas é constante e isso ajuda a caracterizar a idéia de movimento, o objeto foi preso nos tubos de fiação elétrica, valorizando a estrutura aparente, dando personalidade ao lugar.


Fonte: Suelen Barro.





Alguns videos:






Postado por: Suelen Barro